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sábado, 6 de novembro de 2010

Todos diferentes, todos iguais.

Se entregar às coisas novas é algo encantador, mas temoroso. A primeira vez nos intriga, nos assusta, nos põe em condição de vítima de algo que nem sabemos direito o que é. É assim que me sinto ao compartilhar com vocês um poema de minha autoria que trata de um dos temas que mais defendo e debato, que é o respeito à diversidade cultural. Está ruim, provavelmente, mas espero que alguém veja com calma cada palavra que o compõe, pois apesar de não ser um Ferreira Gullar ou  um Manuel Bandeira da vida, creio que  algo seja "aproveitável" dos versos que se seguirão. A vocês, meus queridos!

TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS

Negros, amarelos, índios, vermelhos e brancos.
A diversidade está na cara, está estampada na alma
O que, então, justifica a dor da segregação?
O pesar das mortes por preconceito, racismo e discriminação?
Será a maldade intrínseca e humana de cada um
Ou a ignorância e a falta de amor de um por um?

O homem que é a obra prima de um Deus
É o mesmo homem que faz do paraíso o inferno
Que inverte os valores e as virtudes
Em detrimento dos absurdos e das disparidades
Num mundo onde poder e dinheiro valem mais
Que a vida de milhões de crianças que morrem sem paz
Não me vem a cabeça outra coisa senão
A morte súbita e o colapso das grandes nações

Negros, amarelos, índios, vermelhos e brancos.
Vejo na diversidade, a igualdade.
O que nos diferencia nos une
Cabe descobrir na bondade dos poucos
A força que unirá a muitos
Cabe acordar e ver que
na diferença não mora a hierarquia
Mas sim, a identidade
E vos digo, esta não é utopia.

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