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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Leitura Viva na Escola!


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE IPANGUAÇU
ESCOLA MUNICIPAL ADALBERTO NOBRE DE SIQUEIRA
ASSENTAMENTO TABULEIRO ALTO

CONVITE

         Entender e vivenciar a língua portuguesa como “organismo vivo” é o objetivo da 3ª SEMANA DE LÍNGUAS! Por isso, é no intuito de que os trabalhos realizados em sala de aula e extraclasse com os alunos de 6º ao 9º ano da fase final do Ensino Fundamental pudessem ser apresentados à comunidade escolar local e municipal e servir de exemplo no que diz respeito à valorização e amor à leitura e aos livros, que temos a honra de convidar Vossa Senhoria para participar da culminância da terceira edição do nosso projeto, cujo tema é LITERATURA: A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS, e que se dará no período de 04 a 07 de outubro do ano corrente.
         Desde já, agradecemos sua participação e ainda lembramos que nos dias 05 e 06 de outubro, o acesso às exposições temáticas da escola se dará através da entrega de 1 kg de qualquer alimento não perecível para doação a famílias em situação de vulnerabilidade social da região. Confira a programação do nosso evento em anexo.

Aguardamos ansiosos pela sua presença!

Cordialmente,

André Magri Ribeiro de Melo
Professor de Língua Portuguesa e suas Literaturas
Coordenador Geral do projeto “Semana de Línguas”

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A música das palavras



“Agora não há outra música
senão a das palavras”. (SARAMAGO, 1995, p.290)        


            Não se pode falar em vida, sem falar em literatura. Entender o poder das palavras, através do poder do amor pela educação e pelos estudos da sua língua materna é uma belíssima forma de relacionar a importância de cuidarmos da vida com a necessidade insaciável de conhecer e descobrir, que é inerente a nós, seres humanos.
As palavras, junto aos sons e aos silêncios que emitem, são ferramenta da abstração humana, da capacidade de poder ver com olhos livres, o que não é o mesmo que olhar as obviedades da vida. Rubem Alves já dizia isto, quando colocava que o que mata um jardim são estes olhares de indiferença de gente sem sensibilidade. Assim, são estes emaranhados de letras, agrupados em sílabas e com unidades fonéticas que marcam sua sonoridade, que a literatura existe. A arte de tocar o lado mais humano e metafórico de cada pessoa através da graça que o ato de escrever proporciona àqueles que enfrentam o medo de jogar no papel a sua alma e nos brindam com textos sensíveis e lindíssimos é uma capacidade digna, apenas, de todos. Sim, de todos, pois tendo consciência, ou não, disso, somos pautados em sentimentos e emoções, bons e ruins. E o que é a literatura, senão a transcrição do que sentimos para pedras, pergaminhos, folhas de papel perfumadas e, com o advento das tecnologias, para as páginas da internet?
Abrir os olhos de uma criança para a beleza do mundo que a cerca é tarefa árdua em nossa vã contemporaneidade. A superficialidade das relações humanas vem crescendo e dificultando o “enxergar” das pessoas. Porém, as crianças me soam diferente de tudo isso. Elas carregam um fascínio próprio pelo que é belo, pelo que é literatura por si só. Dessa forma, ver com seus próprios olhos, que as crianças, adolescentes ou jovens respondem positivamente aos seus ensinamentos não tem preço, é impagável. Um sorriso, uma pergunta excitada, a vontade de descobrir mais junto a você, tudo configura um prazer quase divino no simples ato de estar na sala de aula.
A vida é um bem precioso e que deve ser cuidado. O problema, geralmente, é que muitos não sabem como cuidar, como cativar. Talvez, deixar-se cair no infinito universo de mundos que a leitura e os livros podem proporcionar, diante da vida superdenotativa que vivemos, seja um jeito profano e espiritual, sublime e revolucionário, de cuidar da vida. Tu te tornas responsável por aquilo que cativas, ensinou-me um pequeno principezinho dos livros. Usar a arte das palavras para gracejar a vida é cativar este bem.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Um ensino de língua materna sem as cortinas do passado.



A ideia de que as aulas de Língua Portuguesa devem ser centradas no ensino de regras gramaticais é antiga, tradicionalista e, de forma mais direta, ERRADA! Quando nos deparamos com índices baixíssimos do desenvolvimento do Brasil em exames nacionais que testam as competências de leitura e escrita dos nossos alunos (como a Prova Brasil, o ENEM e o SAEB) vamos direto ao grande problema: as escolas não têm ensinado aos seus estudantes as verdadeiras utilidades e usos que cabem a uma língua. Em vez de mostrar às crianças e adolescentes a relevância que um bom domínio da Língua Portuguesa pode ter em nossas vidas, a escola está presa (infelizmente!) ao pensamento de que só sabe bem Português aquele fulano que decorou a diferença básica entre um adjunto adnominal e um complemento nominal dentro de uma oração, por exemplo. Triste ilusão... 

Quando os professores de Língua Portuguesa entenderem que os alunos NÃO PRECISAM conhecer todas as regras que a gramática da norma culta deseja ensinar, eles passarão a voltar sua prática pedagógica para o ensino da leitura e da escrita – habilidades que os estudantes PRECISAM SIM para as mais variadas situações do dia a dia, que vão desde pedir uma informação na rua até redigir um artigo científico para apresentar num congresso de ciências internacional! A língua é viva e se nossos estudantes não souberem disso, jamais sairão das velhas, batidas, e rebatidas normas gramaticais sem sentido, sem contexto, sem texto!

Todas as aulas, principalmente as de Português, precisam apresentar aos alunos os mais variados gêneros de texto, porque é só através deles que os estudantes poderão entender REALMENTE a importância do estudo de sua língua. Que bom seria se todas as escolas parassem um pouco de deixar o Livro Didático dominar as aulas de seus professores e passassem a ensinar apenas duas coisas. Primeiro: ler por prazer! Segundo: Escrever e refletir, com base na leitura. Dessa forma, alunos que sempre acharam a leitura chata passarão a amá-la; alunos que odiavam as aulas de Português passarão a ver nelas uma forma de crescer nas outras disciplinas; alunos que não escreviam se tornarão escritores melhores, com emoção e sensibilidade. Que professor não deseja isto?  Ver algo encantador: A MUDANÇA DO DISCURSO DOS SEUS ALUNOS!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O PROFESSAURO

Meu encanto pela educação e pelo ato de ensinar, aprender e "professar" renova-se diariamente junto aos meus meninos, mas esses dias o encantamento foi mais que aguçado, podendo dizer que foi reavivado! Uma das minha últimas aquisições, o livro "Seja o professor que você gostaria de ter", de Serrano Freire, é um balde de ânimo em cima de todas as injustiças e humilhações pelas quais passam os professores brasileiros. É, na verdade, o conjunto de textos que tratam da beleza e da magia da nossa profissão que tenho lido até então. Um capítulo, em particular, chamou minha atenção. Um que trata dos "professauros". Vamos à leitura, então:

"Costumamos chamar de PROFESSAUROS aqueles ainda chamados de professores, mas que já abandonaram seus ideais, seus sonhos e que estão em sala de aula apenas para cumprir uma programação, ou, como diríamos no futebol, apenas para cumprir a tabela. Não querem chegar a lugar algum, não querem mudar nada. Só servem para atrapalhar nossos ideais e fazer com que a nossa educação, não alcançando suas metas, seja desrespeitada e desvalorizada por tantos.

Mas eles existem.
Observem os sintomas a seguir e, se encontrar na sua escola alguém assim... cuidado!

O PROFESSAURO:
1. Reclama de Tudo - Está sempre insatisfeito, parece mal-amado. Reclama do calor, do salário, dos alunos, das férias que não chegam. Nunca está na turma do "vamos fazer". Gosta mais do grupo "não vale a pena".

2. Adora dar aula sentado - É só chegar na sala e se esparrama na cadeira. Já chega cansado. Desse jeito, não valoriza o seu trabalho, ignora seus alunos e demonstra desconhecer o mínimo sobre comunicação. Quando cansa da cadeira, senta na mesa. Pobres alunos...
3. Culpa os alunos pelos fracassos que são seus - O professor é o líder e o gerenciador de tudo que acontece em seu espaço e local de trabalho. Cabe a ele criar o ambiente de motivação, despertar entusiasmo e interesse dos seus alunos. Professores assim só querem ser responsáveis pelos resultados obtidos por alunos de sucesso. Quando encontram um ex-aluno, agora, professor, médico ou advogado, dizem cm natural orgulho: "Foi meu aluno". Mas, quando o aluno não obteve o mesmo êxito, apresam-se a dizer: "Não queria nada com os estudos".

Você é responsável, sim, pelo sucesso dos seus alunos, tanto quanto pelos seus fracassos. Pense nisso. Quando seu aluno é reprovado, todo o processo precisa ser reavaliado. Aliás, a ideia de avaliação escolar deve passar pela análise do processo e não do resultado isoladamente.
4. Detesta novidade - Ele fica louco quando alguém tem alguma ideia e o convida para colocá-la em prática. Quando você chega de um congresso cheio de ideias e novidades, ele é o primeiro a dizer: "Isso não vai dar certo. Estou na educação há muito tempo e nunca deu certo". Ele não consegue mais sonhar e, também, não quer ver ninguém sonhando perto dele. O sonho dele é puxar você para baixo, para sua imobilidade.

Resista!

5. Suas aulas são sempre iguais - Passa ano, entra ano e não muda nada na aula dele. É tudo igual. Sempre a mesma coisa, a mesma falta de criatividade, a mesma falta de interesse, repetindo até as mesmas palavras. Não aprendeu nada nos últimos anos, não leu nada, aliás, normalmente nem gosta de ler. É fácil encontrá-lo. Fala pouco e, aparentemente, concorda com tudo, para não chamar a atenção. Quando leciona em turmas de 1º ao 5º ano costuma ficar sempre na mesma série. Mudar de série implicar reaprender, e isso, para ele, é horrível.

6. Vive pensando na aposentadoria - É mais do que legítimo o direito de, depois de tantos anos de trabalho, encontrar o descanso merecido. Mas você deve sair de cena com dignidade, cumprindo até o último momento suas obrigações com entusiasmo e profissionalismo, deixando um gostinho de saudade. Aposente-se com orgulho pela história que você construiu e não como uma fuga.

Alguns profissionais quando estão perto da tão sonhada aposentadoria, na realidade, primeiro, aposentam seus espíritos, passam a andar na escola como zumbis, depois aposentam seus ideais, deixam de manifestar interesse pela profissão que elegeram para suas vidas. No mínimo, ingratidão.

7. Sofre da Síndrome de Gabriela - Quando convidado a mudar, a fazer coisas diferentes, a buscar novas estratégias, costuma dizer, atolado na sua zona de conforto: "Eu nasci assim, eu cresci assim, vou sempre assim, para sempre assim". É a própria Gabriela!

8. Adora atestado médico - Em algumas cidades, chega perto de 30% o percentual mensal de afastamento de professores com atestado médico. Apresentam atestados pelos mais variados motivos. Muitas vezes, problemas sérios e verdadeiros e outros nem tanto: dor de barriga, unha encravada, paixão recolhida etc. Provavelmente, essa profusão de atestados médicos deve-se também à existência de alguns medicossauro do sistema. 

Precisamos ter cuidado com o PROFESSAURO. Ele é perigoso, chega de mansinho, vai tomando espaço e, quando você se dá conta, não consegue andar sem tropeçar em algum. Previna sua escola, coloque avisos na sala dos professores e fique alerta. Em caso de suspeita, consulte a sua consciência.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

123º Aniversário de Fernando Pessoa


Aos que imprimem em suas palavras e ações a essência da poesia intrínseca em cada um de nós.
Que o ilustríssimo ícone da Literatura Portuguesa, em seu 123º Aniversário, possa revirar-se em seu descanso eterno de júbilo e regozijo ao saber que existe um mundo que chora, emociona-se e indigna-se com outros mundos - graças à sua poesia, graças à sua maestria no ato de tecer grandes teias de vida com palavras...

Posso ter defeitos, viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida
é a maior empresa do mundo,
e posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis
no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica,
mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, 
um dia vou construir um castelo...

Fernando Pessoa

sábado, 11 de junho de 2011

Palavreando

Muda! Concerta-te! Subjuga-se!
Diante de tantas exigências, prefiro o calor
O calor da tua companhia, da tua palavra
Singela, simples, inexata
A vaguear por entre as suas, minhas, nossas ruas...

Muda! Concerta-te! Subjuga-se!
E se não quiser mudar? 
Se não preferir ser bom, adequado e cordial
Optar, então, pelo banal, radical, o que não é convencional?
Oh, todos dirão: 
"Cortem-lhe a cabeça! Joguem-no aos leões!
Egocêntrico, prepotente, revolucionário, um grande vão!"

Ao que reponderei:
Sim, irei! Sim, eu quero! 
Antes uma morte pela negação ao que não sou
A uma vida de fingimentos, um carnaval eterno
Onde a igualdade, os padrões, a moral e o convencional
Nada mais são que alegorias de tristeza, dor e decepção
Meros brinquedos na mão daqueles
Que insistem sem cessar 

Matam, Concertam, Subjugam
Querendo a todos mudar
E eu, em meu reduto de individualidade e sagacidade,
[aos olhos dos demais]
Caminharei sorridente junto à morte
Triunfante por saber,
Que apesar de você,
Amanhã há de ser
Não um outro
Mas um novo dia!

No meu quarto, ao silêncio da madrugada que aproxima-se.
Só escuto o silêncio das minhas palavras e da minha gatinha esparramada 
nos meus cadernos com a cabeça recostada em um querido exemplar
de "A Revolução dos Bichos", de Orwell.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Desarrollar el hábito de la lectura en la escuela primaria

Un requisito fundamental de la actividad pedagogica es hacer que el niño adquiera las destrezas de lectura y tenga acceso a la información disponible en los medios impresos. La introducción a la lectura hace que el niño entienda la imagen gráfica, ya sea verbal o no verbal, representado en cualquier tipo de apoyo, de modo que pueda mejorar el conocimiento sobre la lengua y desarrollar sus habilidades motoras y capacidades cognitivas . De ahí la pertinencia y la necesidad de presentar propuestas y trabajar para mejorar la lectura, dada la deficiencia en este ámbito establezcan un problema que afecta a muchos niños en los primeros grados de la escuela primaria.
La pregunta es: ¿Cómo desarollar el deseo por la lectura en los niños de la escuela primaria? Esta discusión debe hacerse con cautela y sensibilidad. Usted debe repensar la forma de trabajar el lenguaje, con énfasis en las prácticas de lectura en el aula. Dejando de lado las técnicas y métodos que se despectivos para actualizar y proponer cambios. Sin esta percepción por parte del profesor, por lo que los cambios deseados por todos, con lo que se refiere a la lectura, no se observó. Los niños necesitan nuevos estímulos y educadores de los nuevos métodos. El primer paso es extinguir la idea de que la escuela se reduce a las paredes o muros que lo rodean. Usted debe aprender y enseñar a la escuela es la segunda casa de los estudiantes. Allí, deben estar preparados para el mundo.
La enseñanza de la lectura en Brasil está empatado en la conciencia de los responsables de la educación, en su conjunto en el país. Por lo tanto, el placer de la lectura, interpretación y aventuras mágicas escritas para leer y entender libro leído, sólo, de hecho, parte del perfil de los niños brasileños, mientras que funcionarios del gobierno y los administradores de la educación en nuestro país entiendan la importancia de invertir en la educación de nuestros hijos y también que las inversiones de este tipo no puede ser considerado un "daño", sino como "ganancia", porque la riqueza de un país es un reflejo de su nivel de educación.
Por lo tanto, fomentar y desarrollar el hábito en los estudiantes, en este caso de la escuela primaria - los primeros años, es algo esencial para su formación, y este tipo de información se centra en la importancia de la lectura en su vida debe ser mostrado y discutido por el profesor. Este trabajo de transmisión de la mejora de la lectura y la escritura debe ser tomada en serio, que debe ser tenido en cuenta la realidad de los estudiantes. Vale la pena la esencia del acto de leer (¡Salve, Paulo Freire!), Independientemente de la lectura entre los géneros: clásico de la literatura mundial o publicidad de tiendas de juguetes expuestos en la vía pública. Lo que merece la pena es el acto de  leer!

Desenvolvendo o hábito da Leitura no Ensino Fundamental - Anos Iniciais



Um dos requisitos fundamentais da atividade pedagógica consiste em fazer com que a criança adquira capacidade de leitura e tenha acesso às informações disponíveis em meios escritos. A iniciação à leitura faz a criança compreender a imagem gráfica, seja ela em linguagem verbal ou não-verbal, representada em qualquer tipo de suporte, a fim de que ela possa aperfeiçoar os conhecimentos acerca da língua materna e desenvolver sua coordenação motora e habilidades cognitivas. Daí, a relevância e necessidade de propostas e trabalhos de melhoramento da leitura, haja vista a deficiência nessa área configurar um problema que atinge muitas crianças nas séries iniciais do ensino fundamental.

A questão é: Como despertar o desejo pela leitura nas crianças do Ensino Fundamental - Anos Iniciais? Essa discussão deve ser feita com cautela e sensibilidade. Deve-se repensar a forma de trabalhar a língua, com ênfase nas práticas de leitura, em sala de aula. Desapegar-se das técnicas e métodos pejorativos para atualizar-se e propor mudança. Sem essa percepção, por parte do professor, as alterações tão desejadas por todos, no tocante à leitura, jamais serão observadas. As crianças necessitam de novos estímulos e os educadores, de novas metodologias. O primeiro passo é extinguir a ideia de que a escola resume-se aos muros ou paredes que a cercam. É necessário aprender e ensinar que a escola é a segunda casa dos educandos. Lá, eles devem ser preparados para o mundo.

O ensino de leitura no Brasil está empatado pela consciência daqueles que são responsáveis pela educação, como um todo, no país. Assim, o prazer pela leitura, a interpretação de aventuras escritas e a magia de ler e compreende livro lido, só serão, de fato, parte do perfil das crianças brasileiras, quando os representantes governamentais e os gestores da educação de nossa pátria entenderem a importância de se investir na educação de nossas crianças e, ainda, que investimentos desse gênero não podem ser tidos como "prejuízos" e sim como "lucros", até porque a riqueza de um país é o reflexo do nível educacional dele.

Assim, incentivar e desenvolver o hábito nos educandos, neste caso do Ensino Fundamental - Anos Iniciais, é algo essencial à formação deles, e esse tipo de informação focalizando a relevância da leitura na vida deles deve ser mostrada e discutida pelo docente. Esse trabalho de encaminhamento à leitura e aperfeiçoamento das habilidades de escrita deve ser feito com seriedade, onde deve ser levada em conta a realidade dos alunos. Vale aqui a essência do ato de ler (Salve, Paulo Freire!), independente do gênero da leitura: clássico da literatura universal ou anúncio publicitário de lojas de brinquedos expostos em vias públicas. O que vale é ler!

"Tão importante quanto o que se ensina e se aprende, é como se ensina e como se aprende!" (César Cool)

domingo, 5 de junho de 2011

A acomodação é um produto da falta do conhecimento. E mais! Pode ser um produto da negação a esse.

Você tem cuidado do meio ambiente?



Ser professor, em minha opinião, é mais alegria que tristeza! Por isso, meus meninos me fazem um teacher super feliz e realizado a cada dia que passo junto deles. Leiam o texto abaixo e digam vocês se ser professor é mais doloroso que prazeroso.

 Hoje em dia, todas as florestas estão sendo desmatadas pelo homem. Ele parece uma máquina de destruição e o pior é que está destruindo a si mesmo e sabe o que está fazendo. Ele não tem pena da natureza e não poupa sua vida e a Mãe Natureza sofre muito com tudo isso. É por isso que acontecem tantos problemas, atualmente. A natureza está se revoltando contra nós - os seres humanos. Ela se revolta com tsunamis, terremotos, deslizamentos de terra e com enchentes, que cada vez ficam mais fortes. Sem o meio ambiente não podemos viver!

Nós temos que aprender com a natureza e não destruí-la. Temos que preservá-la com mais cuidado e compreensão, pois só assim poderemos entendê-la! Será que é tão difícil proteger a Mãe Natureza? Hoje, qualquer um pode ajudar a preservar o meio ambiente e evitar a poluição de rios, florestas e ar. As pessoas jogam papel, garrafas plásticas e outras coisas nas ruas e vias públicas e isso não está certo, porque lixo é pra ser jogado no lixo ou reciclado. Se todos soubessem disso, acho que a situação da natureza melhoraria um pouquinho, bem mais do que hoje. Preserve a natureza! Preserve a vida na terra, que cada vez mais fica mais curta.

Hoje, a natureza geme em dores de parto. Por isso, preserve a vida, preserve o planeta!

Texto produzido por Laryza Rodrigues de Siqueira
Aluna do 7º ano da Escola Municipal Adalberto Nobre de Siqueira
Assentamento Tabuleiro Alto, Ipanguaçu, RN.